Você sabia que no Brasil mais empresas fecham do que abrem? De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, 713,6 mil empresas fecharam as portas, enquanto 708,6 mil novos negócios surgiram no mercado. A maioria das causas envolve organização e controle financeiro, incluindo a falta de um capital de giro adequado.
O capital de giro é um recurso essencial para garantir que todas as despesas financeiras da empresa estejam em dia e manter a estabilidade do fluxo financeiro com foco em rentabilidade. Ele compreende os gastos com matéria-prima, estoque, pagamento de funcionários, fornecedores e impostos, sendo crucial para a saúde financeira do negócio.
Importância do Capital de Giro para as Empresas
Valorizar o capital de giro significa valorizar a saúde financeira do negócio, permitindo uma gestão de recursos adequada e assegurando que a rotina da empresa não será surpreendida por imprevistos. Empresas com baixo capital de giro enfrentam maiores riscos financeiros e podem ficar sem saída em situações inesperadas do mercado, como recessão, despesas imprevistas ou necessidade financeira.
As principais vantagens de manter o capital de giro estável incluem:
- Segurança financeira: Garantia de que as obrigações e contas da empresa serão cumpridas.
- Estabilidade fiscal: Evitar surpresas e imprevistos financeiros que possam afetar a saúde fiscal do negócio.
- Previsibilidade e gestão de riscos: Permite antecipar problemas financeiros e adotar medidas preventivas.
- Caixa para investimentos: Disponibilidade de recursos para investir em melhorias e crescimento do negócio.
Como Calcular o Capital de Giro Ideal para o Meu Negócio?
O cálculo do capital de giro é simples e pode ser adotado em qualquer tipo de empresa. A fórmula é: Capital de Giro Líquido (CGL) = Ativo Circulante (AC) - Passivo Circulante (PC).
- CGL: Refere-se ao capital de giro líquido e representa todos os recursos que precisam ser geridos de forma adequada para evitar resultados negativos.
- AC: Representa o ativo circulante, ou seja, as aplicações financeiras como dinheiro em caixa, bancos, contas a receber, entre outros.
- PC: Representa o passivo circulante, ou seja, aquilo que a empresa precisa pagar, como empréstimos, fornecedores e contas de consumo.
A diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante é o capital de giro da empresa. Com base nesse valor, o gestor pode definir ações para garantir o equilíbrio financeiro do negócio.
Como Administrar Corretamente o Capital de Giro?
A má administração do capital de giro pode resultar em déficit de recursos para cumprir os compromissos financeiros da empresa, levando os empresários a recorrerem a empréstimos, o que pode prejudicar a margem de lucro no futuro.
Algumas boas práticas podem minimizar os impactos financeiros na sua empresa e garantir um fluxo alto de capital:
- Menos prazos para recebimentos: Considere prazos menores para o recebimento das vendas, garantindo maior capacidade de pagamento das contas da empresa.
- Corte de gastos: Planeje e controle as despesas que podem ser cortadas ou reajustadas constantemente para reduzir o passivo circulante.
- Controle de inadimplência: Adote ações preventivas e corretivas para evitar problemas com a inadimplência de clientes.
- Negocie com fornecedores: Busque prazos maiores para pagamento aos fornecedores, aumentando o período para recebimento das vendas.
- Giro de estoque: Planeje com dedicação a compra de produtos ou matéria-prima para evitar estoque encalhado.
Com o correto gerenciamento do capital de giro, você terá mais domínio sobre seu negócio, identificando os melhores momentos para comprar matéria-prima, garantindo estabilidade financeira e possibilitando investimentos para o crescimento a longo prazo.
Assegurar o capital de giro ideal é fundamental para o sucesso do seu negócio. Siga essas práticas e garanta a saúde financeira de sua empresa. Sua empresa agradece!